sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

FINAL - SSFC X SVEC

DOMINGO, 04 DE DEZEMBRO DE 2011 AS 15:30 HORAS NO CAMPO DO SETE 

SETE DE SETEMBRO 2 X 2 SÃO VICENTE
VALENDO PELA 2ª PARTIDA DA FINAL DA L.A.F.

Clima de decisão em Cruzília, torcedores empolgados ajudando a enfeitar o estádio, bandeiras, bolas, fogos, fumaças... Tudo para recepcionar a melhor equipe da L.A.F.
Já no primeiro contato com o clube, os jogadores do Verdão já se emocionaram, o vestiário parecia ponto turístico, todos os torcedores visitando para ver a homenagem do clube aos atletas, aos guerreiros...


VESTIÁRIO DO SETE DE SETEMBRO F.C. NA FINAL DA LAF






De última hora, um desfalque importante, Alan, o zagueirão camisa 3 do Sete não pode jogar, e com isso, além do volante Nenên, o Sete ganhou uma nova baixa. Para seu lugar, o zagueiro Tetéco.
O Sete entraria em campo com Lucas no gol, Déverson na direita, Silvério e Tetéco na zaga e Tando na lateral esquerda; Maconha e Gazão na proteção da zaga, Moreno e Júnior armando; Denilson e Juninho no ataque. Força máxima disponível. No banco, Renanto, Digão, André, Mortadela, Ti Capa, Gustavo, Renan, Rato, Júlio, Rodriguinho, Thiaguinho e D'jú.
D'jú, guarde este nome!

O Sete entrou em campo, festa linda da TOS, o estádio se enfumaçou de verde, fogos explodindo nos céus... Comandados por Silvério, o capitão, em um gesto de humildade e agradecimento, os jogadores do Sete sentaram frente à massa alviverde a aplaudiram os torcedores, como que agradecendo pelo apoio e incentivo.











O Prefeito Sr. José Carlos Maciel de Alckmin, entregou ao presidente do Sete, Fabiano Silva Matins uma placa homenageando a bela campanha do Sete na Liga Andrelandense de Futebol.






O JOGO:

O começo não poderia ser pior para os donos da casa, a torcida ainda festejava a entrada em campo alucinante da equipe quando com apenas 1 minuto de jogo o São Vicente já fez o primeiro gol da partida. Após cobrança de escanteio, a defesa não cortou e sozinho na pequena área, o atacante do SVEC desviou paras as redes de Lucas. Logo após a saída de jogo, Júnior deixou Déverson na cara do gol, o Capetinha tirou do goleiro, mas caprichosamente a bola explodiu na trave, parecia a reação do sete, mas logo no contra ataque, mais uma falha e Thiaguinho fez o segundo do São Vicente. O gol assustou a equipe e a torcida, que boquiabertos se calaram. Se ouvia apenas os Vicencianos e os camaleões... Aos 15 minutos da primeira etapa, após jogada de linha de fundo do Capetinha o atacante camisa 18 Denilson descontou para o time da casa. Euforia no estádio que se explodiu em cantos de apoio ao Verdão. Daí pra frente só deu Sete no jogo, pressão absoluta. Moreno arriscava nas bolas paradas, em duas delas o bom goleiro do SVEC cortou o cruzamento, em outra oportunidade a bola passou rente  à trave esquerda. Já no final do primeiro tempo Moreno carimbou o travessão, parecia que a taça seria entregue ali mesmo no campo do Sete, que o SVEC seria campeão neste jogo. Fim do primeiro tempo e tensão total em campo e nas arquibancadas.





No intervalo, o técnico Neto trocou o zagueiro Tetéco pelo lateral Gustavo, com isso Maconha passou a atuar de zagueiro e Tando foi fazer a função de volante. O jóvem Gustavo entrou bem, muito agudo, partindo pra cima. A pressão do Sete continuou, Tando jogava demais, um dos melhores em campo. Juninho tentava, arriscava de fora da área e de cabeça ele carimbou pela terceira vez a trave do SVEC. Parecia que o destino não estava a nosso favor. Mera coincidência. Mais duas alterações no Sete, saiu Déverson para a entrada de Júlio, e saiu Denilson para entra do 10 D'jú. Júlio, já na sua primeira participação arriscou de longe, e a bola explodiu no peito do goleiro, na sobra Júnior dividiu com o goleiro, e ela quase sobrou para D'jú. No lance o goleiro se lesionou sério mas continuou no jogo.
Aos 45, a arquibancada do visitante ganhava o apoio dos agregados e já cantava "'É CAMPEÃO". Mas Deus ajuda que nele confia, e a fé dos alviverdes era maior, Juninho após desvio do zagueiro Silvério chutou de fora da área e empatou a partida. Lance anulado pelo auxiliar, toque de mão marcado... Princípio de confusão, nada grave. O jogo recomeçou, e aos 48, após confusão na área ele, o camisa 10, o predestinado D'jú, de cabeça empurrou a bola para o fundo das redes. Empate, sobrevida ao Sete na LAF. A torcida foi a loucura, em extase, muitos choravam, alguns invadiram o campo para abraçar seu herói. ("Momento até dificil de descrever sem me emocionar")




O jogo acabou, a festa começou. A quadra do Sete de Setembro foi tomada pelos torcedores que ficaram por lá até altas horas. Com o empate o Sete consegui adiar a decisão para o próximo domingo, terceiro e decisivo jogo da final da L.A.F.






Para homegear nosso herói, faço minha e de toda a imensa torcida do Sete as palavras do amigo Marcelo, torcedor Setembrino fanático, que sofre, que chora, e que acima de tudo faz pelo clube.


"E as palavras, onde estão? Onde estão as palavras para contar a vocês e a mim mesmo que o D´JU está morrendo asfixiado nos braços da multidão em transe? Parece um linchamento: D´JU deitado na grama, cem mãos a saqueá-lo. Sei que é total a alucinação nos quatro cantos do estádio, mas só tenho olhos para a cena insólita: D´JU no chão, sem acreditar no estava acontecendo, olha no fundo de meu olhos j...á em pranto, e com humildade me pede água, quizera eu poder lançar flores sobre o corpo de um semi-deus.

E lá se vai D´JU, correndo pelo campo afora, coberto de glórias, coberto de lágrimas, atropelado por uma pequena multidão. Essa gente, que está ali por amor, vai acabar sufocando o camisa 10. O campo do sete, nesse momento, é um manicômio: SETEMBRINOS, com bandeiras enormes, engalfinham-se num estranho esbanjamento de alegria.

Cantemos, amigos, cantemos agora, mesmo em lágrimas, os derradeiros instantes do mais bonito espetaculo que meus olhos jamais sonharam ver. Ele, um predestinado, que renasce das própias cinzas como a fênix mitológica
Orgulha-me ver que o futebol, nossa vida, é o mais vibrante universo de paz que o homem é capaz de iluminar com uma bola, seu brinquedo fascinante. Orgulha-me em dizer... SOU SEU AMIGO...
Mas final é assim mesmo: as táticas cedem vez aos rasgos do coração. Final é sublimação, final é pirâmide humana atrás do gol. Final é antes do jogo, depois do jogo — nunca durante o jogo.

Por fim, só me resta agradecer ao herói que carrega sob seu corpo a camisa 10, camisa esta usada por craques inesquecíveis. Quis o destino que o mais injustiçado de todos mantivesse o sonho de muitos, de milhares.
OBRIGADO D´JU..."


A 10 É SUA D'JÚ

A comemoração não foi pelo empate, afinal, o Sete busca sempre a vitória, esta comemoração é pela forma como o Sete jogou, pela torcida apaixonada que o clube tem, esta comemoração é pela raça, suor e sangue de cada um envolvido neste campeonato. ESTE TÍTULO VAI SER NOSSO!!!

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